Lula anuncia novos ministros; confira como ficou o ministério de seu novo governo
O presidente eleito Lula (29) anunciou nesta quinta-feira (28), durante coletiva, mais alguns nomes que irão compor o seu ministério. Em coletiva anterior, o futuro presidente do Brasil já tinha anunciado outros 21 nomes.
Com este anúncio, o corpo ministerial do novo governo Lula está completo e contempla a base que lhe serviu de apoio durante a disputa eleitoral na qual derrotou o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
Confira abaixo quem é quem no ministério do novo governo Lula:
Meio ambiente – Marina Silva
Planejamento – Simone Tebet
Transportes – Renan Filho
Cidades – Jader Filho
Minas e Energia – Alexandre Silveira
Povos Indígenas – Sônia Guajajara
Integração e Desenvolvimento Regional – Waldez Góes
Previdência social – Carlos Lupi
Turismo – Daniela Souza Carneiro
Esporte – Ana Moser
Gabinete de Segurança Institucional (GSI) – general da reserva Marco Edson Gonçalves Dias
Comunicações – Juscelino Filho
Secretaria de Comunicação da Presidência da República – Paulo Pimenta
Desenvolvimento Agrário – Paulo Teixeira
Agricultura – Carlos Favaro
Pesca – André de Paula
Secretaria das Relações Institucionais – Alexandre Padilha
Secretaria-Geral – Márcio Macedo
Advocacia-Geral da União – Jorge Messias
Controladoria-Geral da União – Vinicius Carvalho
Ministério da Saúde – Nisia Trindade
Ministério da Educação – Camilo Santana
Ministério da Gestão – Esther Dweck
Ministério dos Portos e Aeroportos – Márcio França
Ministério da Ciência e Tecnologia – Luciana Santos
Ministério da Mulher – Cida Gonçalves
Ministério do Desenvolvimento Social – Wellington Dias
Ministério da Cultura – Margareth Menezes
Ministério do Trabalho – Luiz Marinho
Ministério da Igualdade Racial – Anielle Franco
Ministro dos Direitos Humanos – Silvio Almeida
Agricultura – Carlos Fávaro
Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio – Geraldo Alckmin
O PSB no governo Lula
A partir de 2023, o PSB vai contar com três socialistas chefiando ministérios no terceiro governo Lula. E os escolhidos pelo presidente eleito para encarar os desafios de melhorar a qualidade de vida da população brasileira estão o próprio vice-presidente, Geraldo Alckmin (Indústria e Comércio), Márcio França (Portos e Aeroportos) e Flávio Dino (Justiça e Segurança Pública).
- Flávio Dino – Ministério da Justiça e Segurança Pública
O senador socialista, Flávio Dino, será o novo ministro da Justiça no próximo governo. Na verdade, Dino já está atuando como ministro mesmo antes de o novo governo tomar posse. Nos recentes casos terrorismo em Brasília, Flávio Dino mobilizou rapidamente todo o aparato disponível para evitar um caos no Distrito Federal. Aos 54 anos, o socialista tem experiência de atuação nos três Poderes da República: Legislativo, Executivo e Judiciário. E seu nome para o Ministério da Justiça e Segurança Pública fortalece as instituições, recebendo respaldo de vários setores.
- Márcio França – Ministério de Portos e Aeroportos
O ex-governador de São Paulo, Márcio França, foi anunciado como o futuro ministro de Portos e Aeroportos — pasta que será desmembrada após ter sido incorporada ao Ministério do Desenvolvimento Regional por Jair Bolsonaro (PL). Advogado, se filiou há 34 anos ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), legenda em que permanece até hoje. França, 59 anos, é filho de médico, trabalhou como oficial de justiça, foi prefeito de São Vicente (SP), deputado federal e governador de São Paulo entre 2018 e 2019. Ele assumiu o cargo após a renúncia de Geraldo Alckmin para concorrer à Presidência.
- Geraldo Alckmin – vice-presidente da República e Ministério da Indústria e Comércio
Geraldo Alckmin, o vice-presidente eleito pelo PSB, foi anunciado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, como novo ministro de Indústria e Comércio. Segundo fontes socialistas dentro do novo governo, Lula decidiu chamar Alckmin depois que empresários sondados pelo próximo presidente recusarem o convite. Desta forma, Lula avaliou que Alckmin será a melhor escolha ao cargo, uma vez que o pessebista é estudioso de assuntos como reforma tributária e tem bom trânsito no setor produtivo, o que pode facilitar as conversas do governo com o setor industrial.