Novo recorte feito pelo Datafolha aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 41% das intenções de voto no primeiro turno entre os evangélicos que ganham até dois salários mínimos, contra 38% do presidente Jair Bolsonaro (PL). Esse grupo representa 53% dos fiéis entrevistados.
Já entre os evangélicos que recebem mais de dois salários mínimos por mês, Bolsonaro tem 61% do apoio contra 22% de Lula.
No total, o presidente tem 49% dos evangélicos contra 32% que preferem votar em Lula.
O governo Bolsonaro é considerado ótimo ou bom para 54% dos evangélicos de média e alta renda, enquanto 20% tacham a gestão de ruim ou péssima. Na faixa de fiéis de baixa renda, a aprovação ao presidente é de 35%, e a desaprovação, de 34%.
No grupo de evangélicos de baixa renda, 44% dizem não votar no presidente “de jeito nenhum”. Na faixa acima, 24% dos fiéis rejeitam Bolsonaro.
Já no caso de Lula, 40% dos evangélicos mais pobres não votam no petista, e essa oposição chega a 67% entre fiéis com renda superior a dois salários mínimos.
Segundo turno
O mesmo cenário se repete nas projeções de segundo turno. Lula é o favorito de 47% dos evangélicos mais pobres, mas tem o apoio de apenas 25% entre aqueles com renda maior. Já o atual presidente está em empate técnico com Lula no primeiro grupo, com 43%, mas abre vantagem na segunda faixa dos fiéis —aparece com 68%.
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De acordo com o levantamento, realizado de 16 a 18 de agosto com 5.744 pessoas de 281 cidades e registrado no TSE com o número BR-09404/2022, evangélicos são 1 em cada 4 brasileiros.
As margens de erro dos resultados por faixa de renda dentro desse segmento cristão são de quatro pontos percentuais (para mais ou para menos). No levantamento geral, em que não se faz distinção religiosa, é de dois pontos (para mais ou para menos).
Com informações da Folha