O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já tem uma data para o governo federal recomendar o fim da obrigatoriedade das máscaras em lugares abertos no Brasil: novembro.
Leia também: Apesar de falta de doses, Queiroga diz que imunização no país é ‘sucesso’
Para o ministro de Jair Bolsonaro (sem partido), com a queda dos números da Covid-19, a pasta poderá orientar o fim do uso da máscara em ambientes abertos/ao ar livre a partir de novembro deste ano.
De acordo com os dados divulgados diariamente, a média móvel de casos de Covid-19 no Brasil foi de 15.336, o menor número desde 20 de maio de 2020, quando a pandemia, ainda no início, registrou 14.647 infecções, em média.
Mas, apesar da previsão para recomendar o fim do uso da máscara em locais abertos, o médico tem dito que é favorável ao uso, mas contra a sua obrigatoriedade em lei.
De acordo com o site Metrópoles, a postura de Queiroga é fruto de uma pressão do presidente da República. O ministro tem sido pressionado pelo chefe.
Nessa segunda-feira (13), Queiroga recebeu do presidente da República uma mensagem de WhatsApp com a notícia de que Portugal liberou o uso de máscara nas ruas.
Em Portugal, uso de máscara deixou de ser obrigatório
A utilização de máscara de proteção contra a Covid-19 deixou de ser obrigatória em Portugal a partir desta segunda-feira (13). O uso ainda é recomendado em algumas situações, de acordo com o Serviço Nacional de Saúde português.
A utilização da máscara passa a ser facultativa em ambientes abertos, e permanece sendo recomendada quando houver aglomerações ou sempre que não seja possível manter o distanciamento físico necessário.
“A sua utilização na rua é também recomendada para pessoas mais vulneráveis, com doenças crônicas ou estados de imunossupressão com risco acrescido para Covid-19 grave, sempre que circulem fora do local de residência ou permanência habitua”, esclarece a Direção-Geral de Saúde de Portugal.
A DGS reitera que o uso de máscara “é uma medida eficaz na prevenção da transmissão de SARS-CoV-2”, e frisa que, apesar do fim da obrigatoriedade da sua utilização nas ruas, o uso das máscaras continua a ser uma importante medida de contenção da infeção da doença.
O uso da máscara continuará a ser obrigatório nos estabelecimentos de educação, ensino e creches, em espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, nos edifícios públicos ou de uso público, nas salas de espetáculos, cinemas ou similares, nos transportes coletivos de passageiros e em locais de trabalho, sempre que não seja possível o distanciamento físico.
O país ainda mantém obrigatório o uso de máscara por pessoas infectadas ou com sintomas da Covid-19.
Com informações do Metrópoles e CNN Brasil