
Nessa sexta-feira (3), a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou que muitos países estão ignorando o que os números mostram e que as pessoas precisam acordar. O diretor-executivo do programa de emergências, Mike Ryan, afirmou que retomada da economia não pode ignorar o problema.
“Entendemos que os países precisam retomar as economias, e que muitas pessoas precisam da renda do dia a dia. Mas não podemos ignorar o problema. Ele não vai desaparecer como num passe de mágica”.
Na sequência, um jornalista brasileiro questionou se o vírus ainda pode ser controlado no Brasil. Dando o exemplo da Espanha e da Itália, onde todos – começando pelos líderes políticos – se uniram e agiram corretamente, o diretor-geral, Tedros Adhanom, concluiu: “Nunca é tarde demais”.
O chefe de emergências complementou dizendo que o sistema de saúde brasileiro tem conseguido lidar com uma longa batalha contra o novo coronavírus. Elogiando os profissionais da saúde, Ryan disse que espera que isso continue, porque são necessários ainda mais esforços e progressos no país.
Ao finalizar, a OMS reforçou que cada indivíduo também tem responsabilidade, e que todos já deveriam saber o que fazer para se proteger contra a covid-19 e, assim, evitar transmitir o vírus que pode levar uma pessoa mais vulnerável à morte.
Avanço da pandemia no Brasil
No boletim divulgado na sexta-feira (3) à noite, as secretarias estaduais de saúde contabilizaram mais 1.264 óbitos pela doença no país, somando 63.254 brasileiros mortos desde o inicio da pandemia. Os 41.998 novos casos elevam o número total para 1.543.341 infectados.
Nas contas do governo federal, o total de óbitos é levemente inferior: 63.174. Porém, o Ministério da Saúde reportou o maior número de registros desde o dia 23 de junho, quando contabilizou 1.374 óbitos reportados em 24 horas.
Neste sábado (4), o Brasil completa 50 dias sem ministro titular na Saúde. O posto segue ocupado interinamente pelo General Eduardo Pazuello.
Com informações do G1.