
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deu pistas de que pode demorar um pouco a escolher um substituto para o lugar deixado pelo ministro da Saúde, Nelson Teich, exonerado do cargo desde a última sexta-feira (15).
Há rumores de que, para evitar ainda mais desgaste com mais uma troca de comando, Bolsonaro manterá o general Eduardo Pazuello, ministro interino, à frente da pasta por, pelo menos, mais uma semana.
Além de nomes como o do ex-ministro da Cidadania, Osmar Terra (MDB-RS), e da médica oncologista, Nise Yamaguchi, nos últimos dias, dois novos nomes começaram a ser cotados pelo núcleo mais próximo do presidente.
Na lista, estão os nomes do pediatra e toxicologista Anthony Wong e do virologista Paolo Zanotto, ambos professores da USP. Em comum, todos deram declarações favoráveis ao uso da cloroquina como tratamento do novo coronavírus, algo definido como essencial para quem assumirá o cargo.
Cloroquina
Segundo a coluna Painel, da Folha, médicos consultados pelo Ministério da Saúde dizem que está pronta a nova diretriz da pasta que autoriza o uso da cloroquina em quadros leves de covid-19, mesmo sem evidências científicas que apontem eficácia.
O documento segue o modelo do parecer Conselho Federal de Medicina (CFM) e libera o remédio a critério médico e desde que o paciente seja informado dos riscos que corre.