Com o avanço do ano até o iminente confronto entre Lula e Bolsonaro nas urnas – salvo algum plot twist político; os dois pré-candidatos serão alvo de todo tipo de debate e notícias nas redes sociais e pelas ruas, diariamente. E desta vez o assunto é a segurança armada que realiza a proteção do ex-presidente Lula, e que nessa semana teve um dos homens fotografado portando um fuzil. As redes se inflamaram de comentários de todo o tipo, mas um ponto que chama atenção é o ataque dos bolsonaristas ao fato.
Sites e postagens mencionam que “os capangas do ex-presidiário foram gravados por populares em São Paulo”. O tratamento das informações é deste tipo e vai ladeira abaixo. O momento em questão, faz referências à uma viagem de Lula na última quinta-feira (05), quando esteve em Campinas (SP) em visita ao amigo pessoal, professor Rogério Cerqueira Leite – engenheiro eletrônico e físico brasileiro.
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É importante destacar aqui, a Lei Nº 7.474, de 8 de maio de 1986, que dispõe sobre medidas de segurança aos ex-Presidentes da República, e dá outras providências:
“O Presidente da República, terminado o seu mandato, tem direito a utilizar os serviços de quatro servidores, para segurança e apoio pessoal, bem como a dois veículos oficiais com motoristas, custeadas as despesas com dotações próprias da Presidência da República.” – diz um dos parágrafos.
Então apesar de os seguranças serem tratados por “capangas” por bolsonaristas (que tanto gostam de armas, munições, estandes de tiros, referências à armamentos, guerras e afins diga-se de passagem), eles são servidores públicos cedidos para proteção de todos os ex-presidentes da república, inclusive farão isso para Bolsonaro quando este finalmente sair do cargo. Então, você consegue pensar em algo mais republicano do que dedicar, literalmente, sua vida à democracia? Pois bem, parece que os bolsonaristas estão perdidos em meio a essas críticas, pois o que querem não é mais armas nas ruas?
Ou seja, para atacar, vale qualquer arma…