Líderes de partidos de oposição apresentaram nesta quarta-feira (25) um projeto que prevê a criação de um programa de renda básica emergencial para as famílias mais pobres, enquanto durar a situação de emergência provocada pela pandemia do coronavírus (Covid-19).
O projeto é apoiado pelos seguintes líderes partidários: deputada Fernanda Melchionna (Psol-RS), deputado Enio Verri (PT-PR), deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), deputado Wolney Queiroz (PDT-PE), deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) e deputada Joenia Wapichana (Rede-RR). O texto também é assinado pelo líder da Minoria, deputado José Guimarães (PT-CE), e pelo líder da oposição, deputado André Figueiredo (PDT-CE).
Pelo projeto, a renda emergencial vai para famílias que recebem de meio salário mínimo per capita até três salários mínimos no total. O pagamento será de um a dois salários mínimos por família (serão destinados R$ 300 por pessoa).
A proposta custaria R$ 60 bilhões por mês, enquanto durar o estado de calamidade pública decretado para o enfrentamento da epidemia.
A oposição também sugere que os recursos para o projeto constem do “orçamento de guerra” que está sendo elaborado pelos líderes partidários em diálogo com a equipe econômica do governo.
Seria um orçamento paralelo separado do orçamento para 2020, e contaria exclusivamente com as ações de socorro em saúde e aquecimento da economia na crise que deve se seguir.
Com Agência Câmara de Notícias