Ônibus queimados, carros incendiados, McDonalds depredado, violência e intimidação. Uma típica arruaça fascista com metodologia do PCC. Só que ao invés do comando vir de dentro das prisões, veio dos acampamentos regiamente financiados em frente aos quartéis, do exército. E talvez também do palácio.
Era a resposta da “liberdade de opinião” à diplomacao de Lula e Alckmin. A prisão do suposto indígena foi apenas o pretexto.
O silêncio de Bolsonaro frente ao ataque arruaceiro na capital do País é revelador. O presidente com seu silêncio acumplicia-se aos bandidos arruaceiros.
Perde a chance de liderar até a direita. Isola-se no fascismo mais violento que recorre ao metodos dos bandidos brasileiros.
Mas até a subversão de direita é mal feita. Na hora errada.
Lula e Alckmin já tinham sido diplomados.
E isso foi brilhantemente percebido pelo futuro ministro Flávio Dino que acalmou uma Brasília assustada e um Brasil preocupado.
Como um bom socialista abordou a contradição principal: Lula já está diplomado, a ordem está mantida pela polícia do DF e os responsáveis serão punidos. Agora ou depois, em janeiro.
A queima de ônibus e carros caracteriza a arruaça e não comoção popular, instabilidade social ou ameaça a ordem constituída. Trata-se portanto de um caso de policia. E foi essa a correta resposta do Exército aos que pretendiam com uma arruaça provocar a tão sonhada “intervenção militar”.
Por Domingos Leonelli, ex-deputado federal e coordenador do site Socialismo Criativo