
O ex-prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), candidato ao governo de Minas nas eleições de outubro, teve dois apoios oficializados neste domingo (31): PSB e Rede, durante convenções eleitorais dos dois partidos na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (AL-MG), na capital mineira.
Até então, além das duas legendas, o candidato tem PT, PCdoB e PV como aliados na disputa.
O PSB chegou a lançar Saraiva Felipe (PSB) para disputar o governo mineiro. Contudo, a legenda socialista retirou a candidatura de Felipe para apoiar Kalil. O PSB, inclusive, estará com o senador Alexandre Silveira (PSD), candidato à reeleição.
Já a Rede decidiu por apoio “único” a Kalil. Isso porque o partido faz parte de uma federação com o PSOL, que tem Lorene Figueiredo como candidata ao governo de Minas, e Sara Gouveia (PSOL) para o Senado.
No âmbito nacional, tanto PSB quanto Rede vão apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato ao Planato. O PSB tem nos seus quadros o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, vice na chapa do petista.
Partido unido por Kalil
Presidente do PSB em Minas, o deputado federal Vilson da Fetaemg afirmou, no início de julho, que o partido está unido para a eleição de Kalil. “O PSB de Minas Gerais vai caminhar unido e percorrer todo o estado ao lado de Kalil para governador, André Quintão vice e Alexandre Silveira senador. Juntos vamos eleger duas grandes bancadas de deputados e deputadas socialistas na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional. Onde Kalil estiver em agenda nós estaremos juntos para reforçar essa caminhada”, destacou.
Em sua fala, Kalil agradeceu o apoio do PSB e de sua militância. “O PSB é um partido que sempre marchou ao meu lado, desde que comecei minha vida política. É um partido que tem palavra e que se pode confiar”, afirmou.
O pré-candidato também fez um apelo pela recomposição dos Estados.
“O país está num momento muito difícil. É hora de deixar de lado o imediatismo e tomar cuidado com o que está acontecendo nesse país. Então é hora de termos responsabilidade. Estão sacando R$ 6,5 bilhões em Minas, que poderia ser investido em educação, saúde, em hospitais inacabados, em remédios que estão faltando. Não escapa ninguém da farra de Brasília, tanto a farra eleitoral quanto a farra do ICMS. Neste momento, o mais importante é a sobrevivência, a responsabilidade e o planejamento de um país melhor”.
Com informações do Estado de Minas