No episódio de estréia do podcast RExistência, a atriz Wallie Ruy relembra a sua trajetória profissional e discute a importância de personagens transexuais sejam interpretadas por atriz transvestigêneres (termo que engloba as existências transexual, travesti e transgênero). “Precisamos dizer não ao transfake”, alerta Wallie.
Wallie comenta que, quando interpretam essas personagens, as pessoas transvestigêneres estão reproduzindo suas próprias vivências e não performando a de outras.
Escute a íntegra do episódio:
Carreira de Wallie Ruy
Wallie Ruy é Graduada em Artes Cênicas pela UFOP; Docente em Interpretação de Teatro/TV/Rádio no Senac SP y atuando como multiplicadora em simpósios educacionais sobre Diversidade como Valor y Diálogos sobre Gênero e Sexualidade.
Além disso, ela se identifica como “Atriz-Atroz-Atuadora-Artivista-Atuante nas artes da cena, no cultivo sem fronteiras da vida, anárquica, encarnando diariamente as possessões y paixões humanas, constrói sua carreira no teatro, cinema e na televisão”.
Em “Roda Viva” no Teatro Oficina, com participações nas séries “Carcereiros” (Rede Globo), “Toda Forma de Amor” (Canal Brasil); “Spectros” (Netflix) e na recente estreia de Reality Z (Netflix); Protagoniza o filme “Marie” recebendo prêmios em importantes festivais nacionais pela sua atuação, em destaque o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Gramado em 2019.
Viral
Wallie Ruy se tornou hit na internet brasileira pela primeira vez em 2011, quando fez um vídeo satirizando a canção “Oração pela Família”, do Padre Zezinho contextualizando com trechos de falas homofóbicas. Foi um dos primeiros memes LGBTs antes mesmo do termo existir.
Em 2019, Wallie protagonizou o filme “Marie” recebendo prêmios em importantes festivais nacionais pela sua atuação. Um desses prêmios foi o do 47º Festival de Cinema de Gramado, onde fez um discurso destacando a violência e discriminação contra a população transgênera no Brasil.
RExistência
O RExistência é um podcast sobre identidades políticas e corpos que incomodam. É um espaço para debater existências, conhecer histórias inspiradoras e mostrar que as mulheres, os negros, os LGBTQIA+ não estão sozinhos nessa jornada.
Assim, a primeira temporada vai ouvir histórias de sucesso, desvendar conceitos, combater preconceitos e dar voz aos oprimidos.
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