
São Paulo ficou na 100ª posição, e o Rio de Janeiro, na 102ª, entre 109 cidades no Ranking Global de Cidades Inteligentes (Smart City Index) elaborado pelo IMD, escola de administração de Lausanne, e pela Universidade de Tecnologia e Design de Cingapura.
O índice leva em conta como os governos locais aplicam tecnologia para aumentar os benefícios e diminuir as deficiências da urbanização para seus cidadãos. Utiliza dados econômicos e tecnológicos e também a percepção de cidadãos ouvidos entre abril e maio deste ano.
As cinco principais colocadas são Cingapura, Helsinque, Zurique, Auckland e Oslo, com bom avanço no impacto da tecnologia para a qualidade de vida.
Queda de posições
O Rio perdeu seis posições comparado ao ano passado. José Caballero, economista sênior do Centro de Competitividade Mundial do IMD, diz que o desempenho da capital fluminense pode ser compreendido a partir do pouco nível de satisfação dos cidadãos em relação a segurança pública, eficácia dos serviços médicos, problemas de congestionamento de trânsito, desemprego e acesso das crianças a uma educação adequada.
“Além disso, em termos de governança, eles descobriram que a corrupção entre as autoridades municipais continua sendo uma questão fundamental”, acrescenta.
Mais descontentes
São Paulo perdeu dez posições em relação ao ranking anterior. O caso da capital paulista tem algumas diferenças em relação ao Rio no nível de satisfação dos cidadãos.
Os paulistanos parecem menos descontentes com os serviços e as tecnologias disponíveis, principalmente em termos de segurança pública, assistência médica e governança. Corrupção fica em sexto lugar como questão prioritária a ser combatida.
Rio e São Paulo só superam no ranking cidades como Rabat, Cairo, Abuja, Nairóbi e Lagos.
Com informações do Valor Econômico