Em entrevista à Rádio Gaúcha, a candidata do PSB ao Senado pelo Rio Grande do Sul, Sanny Figueiredo, afirmou que não pretende obter crescimento eleitoral capturando eleitores de outros candidatos do campo progressista.
“Na realidade, o que pretendemos não é tirar (voto) de alguém. A gente não constrói muros, a gente destrói muros para construir pontes. Eu respeito toda a caminhada ao Senado do candidato Olívio (Dutra, do PT), respeito muito o Galo Missioneiro, assim como respeito todas as candidatura”, disse.
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A socialista destacou as forças de sua própria candidatura. “Eu sou a concretização da política pública afirmativa. Sou cria de escola de periferia, escola pública, fiz o Enem, fiz o ProUni, fiz uma universidade, então a gente representa toda a camada gaúcha. Não quero tirar votos do Olívio, da Ana Amélia, cada pessoa tem a sua caminhada.”
Sanny Figueiredo ingressou na disputa ao Senado Federal após Airto Ferronato (PSB) ter desistido da candidatura, alegando falta de repasse de verbas para a campanha.
“O partido teve que refazer toda essa caminhada. E isso é um ato de coragem. Com isso, o partido entra para a história lançando a primeira candidata ao Senado negra pelo Rio Grande do Sul.”
Sanny lembrou que os recursos de campanha estão mesmo limitados porque há uma prioridade do partido nas candidaturas à Câmara de Deputados.
“De fato, a gente está trabalhando em uma campanha franciscana. Veio (dinheiro do diretório nacional) pela cota de mulheres que o PSB tem. Temos 30% do fundo para candidaturas femininas. Só que o que foi tirado no congresso (do partido) é que potencializaríamos as candidaturas a deputados federais e estaduais”, finalizou.