
Deputados do PSB aderiram à campanha e usaram as redes para endossar o apoio ao Ato Nacional para exigir vacina e o retorno imediato do Auxílio Emergencial promovido pelo Movimento Negro Brasileiro e pela Coalizão Negra por Direitos nesta quinta-feira (18). Os protestos devem ocorrer em mais de 30 cidades brasileiras, entre capitais de regiões Norte, Nordeste, Sul e Sudeste do país.
“É HOJE! Dia nacional de luta pelo auxílio emergencial de R$ 600 até o fim da pandemia e vacina para todas e todos pelo SUS! #AuxilioEmergencial600reais #AtéOFimdaPandemia #VacinaParaTod@sPeloSUS #CoalizãoNegraPorDireitos”, reforçou o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) em suas redes.
Presidente do Diretório do PSB na Paraíba, Gervásio Maia também declarou adesão à campanha. “É URGENTE a continuidade do #AuxílioEmergencial. O fim do benefício já levou 2 milhões de brasileiros para a pobreza apenas em janeiro. São brasileiros que não sabem mais como vão pagar as contas e colocar comida na mesa. #Renova600”, escreveu o deputado no Twitter.
Engrossando o coro, Camilo Capiberibe (PSB-AP) afirmou que o “auxílio garante dignidade às famílias de menor renda para vencer a pandemia e movimenta a economia”. “Bom dia! #Hoje é dia nacional de luta por um #auxílioemergencial de 600 reais até o fim da pandemia! E #VacinaParaTodos pelo #SUS! Compartilha, chama mais gente!”, tuitou o parlamentar.
O reforço também veio do deputado maranhense Bira do Pindaré (PSB). “Por vacina para todas/os e por auxílio emergencial de R$ 600,00 enquanto durar a pandemia. #EssaLutaéNossa”, disse, chamando seguidores a aderirem à causa.
Auxílio emergencial e vacina para todos
O coletivo de entidades representativas da causa racial liderou a convocação nacional para pressionar os governos municipais, estaduais e, principalmente, federal, a iniciarem o pagamento parcelas que supram as necessidades da população mais vulnerável, especialmente negra, a mais afetada pela pandemia, além de imunização urgente.
Nos atos, integrantes também vão contestar as três parcelas de R$ 200, defendidas por Bolsonaro (sem partido) e a hipótese de quatro parcelas de R$ 250 que tem sido debatida no Congresso Nacional. A Coalizão Negra por Direitos, que integra o Movimento, junto à campanha Renda Básica, defendem o valor de R$ 600 até o fim da pandemia.
Até dezembro de 2020, segundo Governo Federal, 125 milhões de brasileiros solicitaram a primeira etapa do Auxílio Emergencial, entre eles beneficiárias do Programa Bolsa Família. Com o fim do repasse, grande parcela da população se viu desamparada.
“Vamos ocupar as ruas com as agendas de luta da população negra organizada, fazendo incidência política em cada cidade, cada estado na porta dos Parlamentos, municipais e estaduais”, afirmou Vilma Reis, integrante da Organização De Mulheres Negras (Mahin), de Salvador.
Para ela, é imprescindível que os movimentos negros de cada estado atuem no sentido de pressionar os representantes das casas legislativas e do Poder Executivo.
Os ativistas que compões entidades de diversas partes do país vão para as ruas respeitando o distanciamento social, o uso de máscaras e do álcool em gel. O objetivo dos movimentos é protocolar documentos com exigência de auxílio emergencial em casas legislativas estaduais e câmaras municipais.
“Para nós, das Organizações da sociedade civil, que lutamos neste momento por Auxílio Emergencial e Vacina, o Ato Nacional chamado pela Coalizão Negra por Direitos tem o sentido de ocupar as ruas com as agendas sociais e políticas mais importantes no contexto da luta contra o Racismo no Brasil”, conclui Vilma.
A lista de locais da mobilização pode ser acessada neste link.