O ex-presidente Lula (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin, socialistas do PSB e presidentes de países da América do Sul se solidarizam com a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner. Ela foi alvo de um atentado nesta quinta-feira (1º).
O brasileiro Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, é o suspeito de tentar dar um tiro à queima roupa em Cristina Kirchner quando ela cumprimentava apoiadores que a aguardavam em frente à sua casa, no centro de Buenos Aires.
A arma não disparou, mas em inúmeros vídeos que circulam na internet, é possível ouvir o gatilho e o disparo frustrado da arma. O suspeito segue preso.
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Lula afirmou que Cristina Kirchner “vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade”.
Alckmin ressaltou o “horror” do atentado e afirmou que “não há caminho fora da paz”.
O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), afirmou que o “ódio e a violência não podem ser normalizados”.
O deputado Bira do Pindaré (MA), líder do PSB na Câmara, classificou o atentado como “abominável”.
O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) afirmou que o “ódio não pode vencer”.
Para a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), o atentado é “fruto de uma cultura armamentista de ódio implantada no Brasil que tem reverberado”.
A deputada Tabata Amaral (PSB-SP) lembrou o “episódios dramáticos de violência política no Brasil e no mundo”.
Já o deputado professor Israel Batista (PSB-DF) avalia que o atentado é “efeito colateral do discurso extremista de ódio”.
Paro deputado Tadeu Alencar (PSB-PE), o atentado é um “alerta”.
Líderes latino-americanos
O atentado contra Cristina Kirchner também repercutiu entre os líderes da América Latina.
O ex-presidente da Argentina e rival de Kirchner, Maurício Macri, declarou “repúdio absoluto” e defendeu “imediato e profundo esclarecimento por parte da justiça e das forças de segurança”.
O presidente do Chile, Gabriel Boric, afirmou que a tentativa de assassinato de Cristina Kirchner “merece repúdio e condenação de todo o continente”. Ele prestou solidariedade à ela e ao povo argentino, e defendeu o diálogo como o caminho a ser seguido, “nunca as armas e a violência.
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, repudiou “energicamente” “esta ação que busca desestabilizar a paz” do povo argentino.
Já o presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, disse que “a violência nunca pode ser tolerada em nenhuma circunstância. Minha solidariedade à senhora Cristina Fernández e a todo o povo argentino diante do atentado.”
O presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez, disse se solidarizar a Cristina Kirchner e que se junta a “todas as vozes que repudiam a violência e exigem justiça.”
O presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel se solidarizou com a vice-presidente, o governo e todo o povo argentino.
O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmo que “a direita tenta eliminar líderes comprometidos com seu povo” e que se “falham com ataques ‘lawfare’ ou guerra político-jurídica, tentam desacreditá-los nas redes sociais, ou eliminá-los fisicamente, como no caso da irmã Cristina Kirchner”.
Já o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, também prestou a sua solidariedade afirmou ser “essencial esclarecer e investigar para rejeitar a violência e fazer justiça”.