
O candidato a vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) participou de evento de campanha em Cotia, na região metropolitana de São Paulo nesta quarta-feira (31). Na ocasião falou sobre a compra de imóveis com dinheiro vivo pela família do atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Sempre tem de investigar. Esse é o caminho: esclarecer, prestar contas. Vida pública, como o nome já diz, tem de prestar contas permanentemente”, afirmou Alckmin.
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Para ele, a democracia brasileira “está correndo risco” e associou a falta de transparência a governos autocráticos. “Hoje, o que divide o mundo é democracia e autocracia. Democracia quem manda é o povo, você tem de prestar conta, tem de ter transparência. Autocracia o governo é o poderoso, é o chefão, é o ditador, é a vontade dele acima da lei, à margem da lei. A democracia no Brasil está correndo risco”, afirmou.
O vice na chapa com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi enfático ao falar sobre como o governo Bolsonaro atuou na condução da pandemia da Covid-19. “O SUS andou para trás. Chegamos a ter troca de ministros, o governo atrasou a compra de vacina e ainda fez campanha negacionista contra a vacinação”, avaliou.
O candidato ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT) também participou do evento em Cotia e afirmou que Alckmin será um “conselheiro” da República, caso seja eleito.
“Ouço muito o governador, ele tem muita experiência sobre o Estado e vai ser um mentor na vice-Presidência e um grande conselheiro da República”, disse o petista.
A candidata a vice-governadora, Lúcia França (PSB) e o marido dela, o candidato a senador, Márcio França (PSB) também participaram da agenda. No Twitter, Alckmin publicou imagens do evento em Cotia.