Um outro artefato explosivo foi encontrado pela Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) neste domingo (25), na região do Gama, região administrativa do Distrito Federal. A bomba foi encontrada na DF-290. Entre os itens achados, estavam coletes balísticos e capas, de acordo com o Metrópoles.
O esquadrão de bombas do Batalhão de Operações Especiais da PMDF foi ao local no fim da noite de domingo (25), para realizar procedimentos técnicos e confirmou se tratar de explosivo. A corporação fez a detonação controlada do material por volta das 22h30.
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A bomba foi encontrada em uma região de mata na área rural do Gama, próximo à DF-290. Os itens foram apreendidos e levados à 20ª Delegacia de Polícia (Gama), para registro de ocorrência.
A origem do material e as circunstâncias são investigados pela Polícia Civil, que ainda não sabe se esse episódio tem relação com a tentativa de atentado ao Aeroporto de Brasília.
Entenda o caso
O empresário paraense George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) na noite de sábado (24). Ele é suspeito de ter fabricado a bomba desativada pela Polícia Militar do Distrito Federal (PM-DF) horas antes. O artefato explosivo foi colocado em um caminhão-tanque nos arredores do aeroporto da capital federal.
Apoiador radical do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL), o homem viajou do Pará para participar de atos no acampamento localizado no Quartel General (QG) de Brasília. Ele foi localizado em um apartamento no setor Sudoeste, localizado no plano piloto. A ocorrência está sendo investigada pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) e a prisão do homem foi realizada pela 10ª DP (Lago Sul).
Ele contou como conseguiu o material para fabricar o artefato. “Eu disse aos manifestantes que tinha a dinamite, mas precisava da espoleta e do detonador para fabricar a bomba”, relatou. Em seguida, disse que na sexta (23), por volta das 11h30, um manifestante desconhecido que estava acampado no QG entregou a ele um controle remoto e quatro acionadores, possibilitando a fabricação artesanal do explosivo de forma que pudesse ser acionado a uma distância entre 50 e 60 metros.