O Brasil já registrou 204 casos de variantes mais graves do coronavírus, as chamadas “variantes de atenção”. Até o momento, 17 estados identificaram pessoas infectadas com as variantes do Reino Unido (B.1.1.7) e do Brasil (P.1). A variante da África do Sul ainda não foi detectada.
Os dados foram divulgados pelo Ministério da Saúde no fim da terça-feira (23).
O Amazonas, onde foi identificada uma nova cepa do vírus, é o local com mais variantes de atenção detectadas. São 60 pacientes ao todo. O estado é seguido de São Paulo, com 28 casos da variante brasileira e outros 11 da variante do Reino Unido.
Leia também: Amazonas já tem em 2021 mais mortes notificadas por Covid-19 do que em todo 2020
Variantes
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), as três principais variantes de atenção do coronavírus são a do Reino Unido, da África do Sul e do Brasil. Os dados sobre as variantes foram levantados pelo ministério diretamente com as secretarias estaduais de saúde até o dia 20 de fevereiro.
Segundo a pasta, as linhagens do coronavírus mais encontradas no Brasil são a B.1.1.28 e a B.1.1.33. Não são consideradas de atenção.
A definição vale para as variantes que podem ser mais transmissíveis ou que tenham potencial de piorar a situação da pandemia. A pasta recomenda que os Estados e Distrito Federal reforcem o acompanhamento de síndromes respiratórias e o sequenciamento genético dos vírus.
“No momento, não há evidências científicas para determinar a mudança na infectividade ou patogenicidade da variante de atenção P.1 no Brasil, seu impacto no diagnóstico laboratorial ou eficácia da vacina, sendo necessárias investigações mais detalhadas”, informou o ministério.
Com informações do Estadão