
Enquanto fiscais de eventos realizados por pessoas públicas com recursos próprios deu o que falar nas redes sociais com a repercussão do casamento do ex-presidente Lula com a socióloga Rosângela da Silva, a Janja, foi preciso que algumas vozes se levantassem para mostrar de maneira didática a diferença entre os gastos da festa do casal – bancada com recursos próprios – com algumas despesas nada justificáveis, como os passeios de Jair Bolsonaro (PL), estes, sim, bancados com dinheiro público.
Uma dessas vozes foi a do jornalista Fábio Pannunzio, que foi às redes sociais lembrar o que realmente importa, especialmente, na carestia que o Brasil voltou a viver graças a gestão bolsonarista.
“As férias do Bolsonaro custaram 83 casamentos do Lula. As motociatas de 2021, 50. A comitiva de Dubai, 36 casamentos. E com uma diferença: a Boda do Lula foi paga pelo Lula. A farra do Bozo, por nós”, disse o jornalista, no Twitter.
O jornalista Leo Dias, do Metrópoles, famoso pelas fofocas do mundo das celebridades, falou em ‘ostentação’ e custos que passariam os R$ 100 mil.
A equipe de Lula veio à público assegurar que a festa foi paga por Lula e Janja e que os valores do evento não foram ‘exorbitantes’.
Tá caro?
Exorbitante mesmo é a verdadeira farra com dinheiro público por parte de Bolsonaro e cia.
Folgas e férias de atual ocupante do Palácio do Planalto custaram aos cofres públicos R$ 8,3 milhões entre idas e vindas a Guarujá (SP), São Francisco do Sul (SC) e Salvador.
As últimas férias de Bolsonaro, aliás, foram no município catarinense de onde ele não pretendia sair – como não o fez – mesmo diante da tragédia vivida pela população da Bahia causada pelas fortes chuvas.
Leia também: De férias, Bolsonaro ri da tragédia na Bahia
Já as motociatas realizadas por Bolsonaro em apoio próprio e que têm o nítido objetivo eleitoral, custaram praticamente R$ 5 milhões aos cofres públicos apenas em 2021, segundo levantamento realizado pela Folha de S. Paulo.
Os misteriosos gastos com cartão corporativo
Somado a isso, o mistério do cartão corporativo usado por Bolsonaro continua.
Em novembro de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou a divulgação dos gastos com o cartão corporativo. Desde então, nada aconteceu e Bolsonaro segue ignorando a decisão da Corte e batendo recordes de gastos. Resta saber com o quê.
Leia também: Bolsonaro torra R$ 900 mil dos cofres públicos para bancar férias
Com informações do Brasil 247