
Com o início na última quinta-feira (3), o processo de transição do governo de Jair Bolsonaro (PL) para o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contará com políticos conhecidos, parlamentares da base de apoio do petista e até ex-presidenciáveis. O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) será o coordenador da equipe de transição, e os trabalhos vão ser feitos na sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) em Brasília.
Por lei, o governo eleito tem direito a 50 cargos para a transição. Por parte do atual governo, a transição está sendo feita pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
Nesta terça-feira (8), Alckmin assinou três portarias que marcam o início formal dos trabalhos da transição de governo em Brasília. Uma das portarias nomeia um “conselho político“, com representantes dos partidos que formaram a coligação de Lula e novas siglas que se juntaram ao grupo após a eleição.
Outra portaria nomeia três coordenadores para a transição. Confira os nomes das equipe:
Conselho Político do governo Lula e Alckmin
Serão membros desse conselho político do governo de transição:
● Antonio Brito (PSD);
● Carlos Siqueira (PSB);
● Daniel Tourinho (Agir);
● Felipe Espírito Santo (Pros);
● Gleisi Hoffmann (PT);
● Guilherme Ítalo (Avante);
● Jeferson Coriteac (Solidariedade);
● José Luiz Penna (PV);
● Juliano Medeiros (PSOL);
● Luciana Santos (PCdoB);
● Wesley Diogenes (Rede);
● Wolnei Queiroz (PDT).
Coordenadores da transição
Em outra portaria, o vice-presidente eleito nomeou os nomes e funções dos coordenadores do governo de transição:
● Aloizio Mercadante – coordenador do grupo técnico do gabinete;
● Floriano Pesaro – coordenador-executivo do gabinete;
● Gleisi Hoffmann – coordenadora da articulação política do gabinete de transição.
Componentes dos grupos técnicos do governo Lula
Durante a transmissão, Alckmin também anunciou os componentes de dois grupos técnicos: o de economia e o de assistência social.
● Economia: André Lara Resende, Guilherme Mello, Nelson Barbosa e Persio Arida
● Assistência social: Simone Tebet, Márcia Lopes, Tereza Campello e André Quintão
Alckmin: “O papel do estado é o bem das pessoas”
O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, defendeu que o governo de Lula será para todos. Ao ser questionado sobre a viabilização da PEC da Transição, recurso cogitado pela equipe petista para subsidiar benefícios não previstos no Lei Orçamentária Anual, Alckmin reintera a necessidade de abrir espaço no orçamento para garantir direitos básicos à população. “O papel do estado é o bem das pessoas”, declarou.