
Neste sábado (9), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) expressou toda a sua insatisfação com a conduta do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello (Saúde) durante a pandemia da Covid-19.
Leia também: A culpa é sua, Bolsonaro: manifestantes protestam após 200 mil mortos por Covid-19
Nas redes sociais, Maia chamou Bolsonaro de covarde e disse que o presidente era o culpado pelo país ter batido a marca de 200 mil pessoas mortas pela doença, na última quinta-feira (7).
À coluna Painel, na Folha de S.Paulo, Maia foi além.
Ele disse que “está na hora de todo mundo colocar de forma clara essa indignação”.
“Não podemos mais aceitar um ministro que não entende de saúde e um presidente irresponsável que nega o vírus”, afirmou. “Todos estamos cansados disso, desse negacionismo e dessa irresponsabilidade. Está na hora de uma reação forte de todos nós, brasileiros, contra a irresponsabilidade do governo”.
Nas redes sociais, os comentários de Maia geraram forte engajamento, inclusive de críticos que lhe cobraram a abertura dos processos de impeachment contra Bolsonaro.
Maia na mira da PF
Coincidência ou não, neste domingo (10), o colunista Lauro Jardim, no jornal O Globo, divulgou o especial interesse de agentes da Polícia Federal sobre um depoimento colhido do presidente da Câmara, ainda em dezembro. A investigação atinge frontalmente Rodrigo Maia.
De acordo com a coluna, quem acompanha os bastidores desse inquérito nota o interesse especial da PF pelo que é contado sobre o caso. A Maia restam apenas 22 dias à frente do comando da Câmara.
Com informações da Folha de S.Paulo e O Globo