
Em plenária realizada nesta terça-feira (26), cerca de 600 representantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), centrais sindicais, organizações das frentes Brasil Popular e Brasil Sem Medo, e partidos como PSB, PT, PSOL, PCdoB e Rede, decidiram convocar para 21 de fevereiro, uma megacarreata para pedir o impeachment de Jair Bolsonaro (sem partido).
A ideia é realizar manifestações menores a partir de domingo (31), em cidades por todo país, até culminar na grande mobilização em fevereiro. A avaliação feita pelos grupos de oposição ao governo é aproveitar a queda de popularidade de Bolsonaro e pressionar o Congresso a agir pelo impeachment.
No último sábado (23), manifestantes saíram em carreatas pedindo afastamento de Jair Bolsonaro da presidência. O PSB participou e incentivou os atos em todo o país.
CPMI contra Pazuello e impeachment contra Bolsonaro
Na plenária, os participantes decidiram ainda, apoiar a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, durante a pandemia, pois acreditam que irá colaborar com a saída do presidente. Os pedidos de assinaturas vêm sendo colhidos pelo líder do PSB na Câmara, Alessandro Molon (RJ) e pelo líder da Oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
Na segunda (25), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que não tinha dúvidas sobre a negligência da gestão de Pazuello durante a pandemia e que, por isso, também defendia a apuração pelo Congresso.
Enfrentamento da pandemia
Sobre a pandemia da Covid-19 nas periferias das grandes cidades, o grupo vai realizar plenárias estaduais, criar comitês populares de saúde para fortalecer ações nas redes sociais e a participação de movimentos religiosos. A ideia é ajudar as comunidades no enfrentamento à doença.
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