
O presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Carlos Siqueira, defendeu a unidade das forças democráticas e da população pelo fim do governo de Jair Bolsonaro (sem partido). O socialista participou dos atos em São Paulo, neste sábado (2), que pedem o impeachment do atual chefe do Executivo e o fim da política de morte bolsonarista. A Primavera Democrática levou milhares de pessoas às ruas do Brasil e do exterior.
A Avenida Paulista foi palco da união entre as diversas forças progressistas em defesa da democracia. As inúmeras manifestações em todo o país foram sintetizadas pelas ruas tomadas em São Paulo, neste sábado. Os socialistas estiveram em peso nas manifestações que pedem a saída do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Até o momento, foram registrados atos em pelo menos 73 cidades, sendo 20 capitais, de 24 estados e do Distrito Federal.
Para derrotar Bolsonaro e sua política de morte, uma ampla frente foi formada para defender a democracia e a população dos arroubos autoritários do atual chefe do Executivo.
Em São Paulo, por volta das 13 horas, dez carros de som ocuparam a via entre os cruzamento com as ruas Pamplona e Consolação. O palco principal foi montado em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Às 15h, pelo menos oito quarteirões estavam tomados pelos manifestantes.
O líder da Oposição, Alessandro Molon (PSB-RJ), afirmou o momento é muito grave e exige união.
“É um desafio grande demais para nossas diferenças nos separarem”, disse durante o ato no Rio, antes de seguir para participar das manifestações em São Paulo.
Líder da Oposição na Câmara, deputado @alessandromolon discursa em ato #ForaBolsonaro no Rio:
— Liderança da Minoria na Câmara (@minorianacamara) October 2, 2021
“Não é hora de olharmos para nossas diferenças. É hora de livrarmos o Brasil desse desgoverno Bolsonaro”
Assista nossa live com manifestações em todo o país: https://t.co/7x1o42UkI1 pic.twitter.com/BHdxI7TufF
O líder da Minoria, o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), enfatiza que o momento é de defender a “democracia e a vida”.
O ato está lindo! Vem pra Paulista contra Bolsonaro! #2OutForaBolsonaro pic.twitter.com/kCtYIH4lg7
— Marcelo Freixo (@MarceloFreixo) October 2, 2021
Para a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), “a manifestação é um marco da reunião dos partidos políticos construindo uma grande frente com os movimentos para dizer fora Bolsonaro! Impeachment já! Ninguém aguenta mais”.
Em São Luís, o deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) foi para as ruas cobrar a saída de Bolsonaro, que “investe o tempo dele e dinheiro público para criar confusão e fazer maldade contra quem trabalha. Basta!”
Vamos libertar o Brasil da fome, do desemprego, do negacionismo e da barbárie!
— Bira do Pindaré (@BiradoPindare) October 2, 2021
•#ForaBolsonaroGenocida #ForaBolsonaro #impeachmentjá #EssaLutaéNossa pic.twitter.com/JgOELfkxPz
O deputado Camilo Capiberibe (PSB-AP) também está ativo nos atos.
Em #Macapá vai ser às 16h, na Praça da Bandeira. ??
— Camilo Capiberibe ???✏️ (@CamiloPSB) October 2, 2021
Arte:@desenhosdonando ?#02OutForaBolsonaro#02OutubroForaBolsonaro#PrimaveraDemocratica#ImpeachmentBolsonaroUrgente pic.twitter.com/BLpRpHY0Hf
O deputado estadual pelo Rio e ex-ministro da Cultura, Carlos Minc (PSB), foi para a rua lutar “pela democracia e contra o golpismo”.
Agora na grande manifestação #ForaBolsonaro! Nas ruas pela democracia e contra o golpismo! pic.twitter.com/av9zjOzlsn
— Carlos Minc (@minc_rj) October 2, 2021
A deputada estadual do Amapá, Cristina Almeida (PSB), destacou o “desastre que é o atual governo”.
O vereador socialista da cidade de São Paulo, Professor Eliseu Gabriel (PSB), defendeu que é preciso “salvar a democracia” dos ataques de Bolsonaro.
A Juventude Socialista Brasileira (JSB) também tomou as ruas pelo Fora Bolsonaro.
Os manifestantes lembraram os quase 600 mil mortos pela covid-19, número que seria muito menor se Bolsonaro tivesse atuado para proteger a população, não expô-la à doença, como ele faz desde o início da pandemia.
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O país vive o drama de ter mais de 20 milhões de pessoas passando fome e 14,1 milhões desempregados. Somado a isso, as graves denúncias de corrupção investigadas pela CPI da Pandemia e que colocaram o clã Bolsonaro no centro das investigações, mais a alta dos preços dos alimentos, da conta de luz, do gás de cozinha e dos combustíveis.
Também marcaram presença diversos grupos e entidades, como o Movimento Negro Unificado, a Unidade Popular, MTST, a Associação da Parada do Orgulho LGBT, o Bloco Feminista, a Coalizão Evangélica, o Movimento Acredito, a Associação Brasileira de Imprensa e o Esporte pela Democracia. Torcidas organizadas do Corinthians e Palmeiras também marcaram presença.
Com informações do G1 e Brasil de Fato