
A pré-candidatura a deputada estadual da Secretária de Mulheres do PSB de Fortaleza, Rebeca Mota, agora tem formato coletivo. Encabeçado por Rebeca, conta com a psicóloga Zildete Queiroz, com forte atuação na Comunidade Eclesial de Base (Cebs), e Tânia Torres, militante dos direitos das pessoas com deficiência e pesquisadora da violência de gênero.
As candidatas contam que optaram pela candidatura coletiva pela necessidade de refletir um maior número de pessoas, já que cada uma vinha de um contexto diferente que, juntos, garantem maior representatividade ao mandato.
E, como não poderia deixar de ser, a defesa da mulher “como um ser humano que necessita de um local de fala mais efetivo, dentro dos recortes”. Ou seja, a mulher com deficiência, a mulher no contexto da comunidade, a mulher trabalhadora, entre outros, e essas realidades refletidas em cada espaço: comunitário, trabalhista, familiar, religioso, social.
Rebeca Mota, que dá o nome à candidatura, mora no bairro Dionísio Torres, vem do ramo de eventos sociais, e além de secretária de Mulheres do PSB da capital cearense, cursa políticas públicas e é a idealizadora do projeto Mulheres Itinerantes e Atuantes, que leva suporte social e político às mulheres em situação de vulnerabilidade de Fortaleza. Ela também assessora a secretária nacional do PSB Inclusão, Luciana Trindade.
Zildete Queiroz é moradora do bairro Antônio Bezerra e é formada em teologia e recursos humanos, além de psicologia. Ela acompanhou a Pastoral da Criança por 16 anos e, atualmente, está na Pastoral da Pessoa Idosa.
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Já Tânia Torres é natural de Canindé (CE), mas cresceu em Quixadá (CE), distante cerca de 170 quilômetros de Fortaleza. Ela é deficiente visual e é militante da pessoa com deficiência. Tem se dedicado à correspondência jurídica, principalmente, no âmbito previdenciário, e segue como Pesquisadora nas áreas da pessoa com deficiência e de gênero.
Rebeca avalia que ao unir três mulheres com perfis tão distintos, mas que têm forte atuação social, poderão representar de fato as pessoas com quem já desenvolvem o trabalho de base e na busca pela garantia dos direitos.
“Temos que reconquistar a confiança na política e despertar o entendimento de que somos seres políticos de transformação e que somente através da política conseguiremos mudar o cenário atual. As pessoas precisam se sentir parte de um processo de renovação política e estrutural. A caminhada está apenas começando”, afirma.