
Do alto do pódio, de punho cerrado e erguido, o piloto inglês Lewis Hamilton, hexacampeão de fórmula 1, se manifestou contra o racismo após vencer GP na Áustria, no domingo (12). Hamilton já havia expressado sua adesão à causa racial em outras ocasiões. Em junho, ele foi às ruas de Londres, com uma bandana e um cartaz com a inscrição “Black Lives Matter” (Vidas Negras Importam), protestar contra a discriminação racial .
“Nós estamos juntos”, diz trecho da mensagem postada por Lewis Hamilton em seu Twitter. Ele destacou a importância da união na luta antirracista.
“Nós estamos juntos. Hoje, a equipe ficou de joelhos, e foi incrível ver que podemos aprender e abrir nossas mentes juntos sobre o que está acontecendo no mundo. Obrigado a todos na minha equipe e a você [torcedor]. Eu agradeço por todo o seu apoio e suas mensagens positivas”, tuitou Hamilton.
Em apoio ao hexacampeão, todos os pilotos usavam camisetas pretas com a inscrição “End racism” (“encerre o racismo”), com exceção do próprio Hamilton, que vestiu uma camiseta preta com o texto “Black Lives Matter”, registra o Mundo Negro.
O gesto de Lewis, símbolo da resistência negra contra o racismo, se popularizou em um movimento mundial desencadeado pelo assassinato de Goerge Floyd, morto por um policial branco que se ajoelhou sobre o seu pescoço em Minneapolis, nos EUA, no dia 25 de maio.
Antes da largada do GP, no grid, mecânicos da RBR se ajoelharam diante do piloto da Mercedes em solidariedade à luta racial. Ele viu com bons olhos o gesto, mas chamou a atenção da Ferrari, cobrando que a equipe, assim como a Fórmula 1, adotem um posicionamento contínuo pela causa – muito além de manifestações pontuais.
Com informações do Mundo Negro e O Globo.