
No fim da quarta-feira (17), a Organização Mundial da Saúde (OMS) registrou o menor número de infecções por Covid-19 no mundo. Foram 217.259 mil novos casos notificados, a quantidade mais baixa desde 1º de setembro do ano passado, quando foram contabilizados 220.157 positivos.
Com os novos dados, a OMS indicou uma redução em 16% dos novos casos ao longo da semana passada — na comparação com a anterior —, que foram de 2,7 milhões; e de 10% entre os mortos, que foram 81 mil. O recorde de novos casos em um mesmo dia, no entanto, não está tão distante. Ocorreu no dia 20 de dezembro, quando a OMS registrou 843.311.
A África e a Ásia Oriental tiveram as quedas mais destacadas na quantidade de positivos, em 20%, enquanto na Europa o descenso foi de 18%, e nas Américas de 16%.
Brasil na contramão
Liderado pelo negacionismo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o Brasil continua sendo o segundo país com o maior número de mortes por Covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. Com o registro de 1.150 mortes nessa quarta-feira (17), o país atingiu 242.090 mortes confirmadas pela doença desde o início da pandemia. São 1.143 mortes por milhão de habitantes.
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Pelo 28º dia consecutivo, o Brasil apresentou média de mortes pela doença acima de mil, se aproximando da sequência mais longa com média de mortes por Covid-19 superior a mil — foram 31 dias seguidos, entre 3 de julho e 2 de agosto, durante o auge da primeira onda da pandemia.
Além disso, pelo menos quatro estados brasileiros estão com mais de 90% de seus leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) ocupados, de acordo com dados divulgados por suas Secretarias de Saúde até a manhã da quarta-feira (17).
A situação é mais crítica é em Rondônia, que usa 97,5% de suas vagas. Depois aparecem Acre (93,3%), Roraima (92%) e Amazonas (91,9%) – os quatro localizados na região Norte.
Com informações da CNN e UOL