Nesta semana o prefeito de Alagoas, João Henrique Holanda Caldas — conhecido pela sigla JHC —, anunciou apoio ao presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno das eleições. Diante desse fato, militantes socialistas repudiaram a traição de JHC, que estava filiado ao PSB desde 2015 e agora se alia ao PL de Bolsonaro e ao comando do diretório do partido bolsonarista no estado de Alagoas.
Reeleita para a Câmara Federal, a deputada Lídice da Mata (PSB-BA), afirmou que “O PSB deve dar uma resposta imediata, este rapaz foi mais q desonesto. É hora do partido expulsar todos eles e constituir uma executiva provisória com Teresa Nelma. Ele fez um jogo pra impedir isto antes da eleição, jogando o nome do partido na lama e à serviço de Artur Lira e Bolsonaro, no seu estado. Não adianta Autorreforma, se não reagirmos a isto”.
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O vereador e membro do Diretório Nacional do PSB, Tales Bandeira, também comentou sobre necessidade de coerência dentro da ideologia do partido. “Não só no Alagoas, mas também em outros estados que mais pareceram estar a serviço do centrão/bolsonarismo. Todo pós eleitoral é uma oportunidade de os partidos reavaliarem suas rotas e se reinventar. Acredito que é o momento do PSB, pós Autorreforma e processo eleitoral, fazer seu realinhamento orgânico e coeso”, disse.
O dirigente Beto Albuquerque também se manifestou alegando que está na hora de rever alguns quadros partidários. “Diminuímos de tamanho nesta eleição, então é hora de excluir a metástase política de direita que existe dentro do partido. Quem apoia Bolsonaro no PSB, em todas as instâncias, com mandato ou não, tem que ser mandado embora. É hora de reconstruir o verdadeiro Partido Socialista!”, afirmou.
Para o secretário Nacional de Juventude do PSB, Tony Sechi, acredita que há bastante tempo João atrapalha melhores resultados do partido. “O vereador dele de Maceió ameaçou a menina vereadora e o processo interno dos segmentos nunca teve encaminhamento… Está proprietário do partido há uns bons anos”, explicou.