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Esta seção destina-se à discussão das teses da Autorrefoma do PSB. Diariamente, publicaremos uma dessas teses. Desejamos que o socialistas do PSB e também outros militantes, independente da filiação ao Partido, possam se manifestar sobre a tese publicada ou sobre qualquer tese exposta no Livro 4 da Autorreforma, de forma digital aqui ao lado.
Bom debate.

Domingos Leonelli
Coordenador do Socialismo Criativo

Martiniano Cavalcante
Membro da comissão da autorreforma

Socialista quer lutar por politicas públicas para refugiados e migrantes

refugiados
Pré-candidato a deputado estadual Abdubaset Jarour. Foto: Reprodução/YouTube/Socialismo Criativo

Abdulbaset Jarour, que é pré-candidato a deputado estadual (PSB-SP) e coordenador do núcleo de base de refugiados, asilados e apátridas do Movimento Popular socialista (MPS) do PSB, esteve no XV Congresso Constituinte da Autorreforma do PSB e concedeu entrevista exclusiva ao Socialismo Criativo. Jarour falou sobre sua condição de refugiado no Brasil.

“Eu sou de origem árabe, da Síria, de uma das cidades mais antigas do mundo, Alepo, onde vivia nosso pai Abraão. Eu venho aqui para o Brasil como refugiado por conta da guerra que matou mais de um milhão de pessoas e espalhou mais de 13 milhões de pessoas pelo mundo, em um deslocamento forçado. Estou trazendo o resgate da história, no qual hoje sou o primeiro refugiado filiado do PSB, se inserindo no mundo da política brasileira e se candidatando. Estou resgatando a história do partido porque Miguel Arraes, um dia, quando foi perseguido na época de ditadura, ele foi refugiado em um país árabe, a Argélia, e outros militantes também” Abdulbaset Jarour

O ativista sírio também fez uma breve explicação de como se sente sendo representante dos refugiados no PSB e sobre processo migratório.

“Tenho essa oportunidade hoje em dia de representar essa comunidade no Brasil, que representam um pouco menos de 1% da população brasileira, os refugiados e imigrantes. Muitas vezes, as pessoas não têm conhecimento a respeito desse processo migratório dos refugiados. Eu sofri muito por falta de políticas públicas, então estou sendo um porta-voz de pessoas que morreram nas travessias e que estão sendo vítimas de tráfico humano e trabalho escravo. Quero ser o porta-voz em nome da legitimidade e do protagonismo dos refugiados”, afirmou Jarour.

Leia também: Quando o refugiado é branco europeu

Abdulbaset Jarour acredita a temática social está em voga no Brasil e que os refugiados devem ter representatividade na política brasileira.

“A bandeira social aqui no Brasil que é de extrema importância. Essa bandeira deve ser discutida dentro do espaço da política brasileira porque o que nós queremos, o que nos precisamos é ter uma representatividade na Frente Parlamentar e é por isso que eu estou aqui.”

O pré-candidato à Alesp terminou falando sobre as dificuldades cotidianas que os refugiados enfrentam e como as soluções que devem ser criadas para melhorar esse cenário.

“Hoje, os refugiados no Brasil têm dificuldade de abrir uma conta no banco, têm uma dificuldade de alugar uma casa, têm dificuldade de trabalhar. Seus direitos estão sendo violados. Infelizmente, nós não estamos tendo oportunidade, lugar de fala. Nós fomos interrompidos por pessoas que aproveitam para romantizar a situação dos refugiados. […] Alguns políticos alimentam o discurso de ódio, [dizendo que] viemos aqui para tirar emprego dos brasileiros, que nos viemos aqui para trazer doenças, que nos viemos aqui porque somos uma ameaça na segurança pública. […] Os políticos devem garantir os direitos humanos dos imigrantes. Migrar é um direito humano. Então eu trago essa bandeira dentro do Partido Socialista Brasileiro para sensibilizar as autoridades para verem o que está acontecendo com os refugiados e imigrantes no Brasil”, finalizou Jarour.

Autorreforma propõe políticas para migração

No novo livro da Autorreforma do PSB, o Livro 6, o Partido Socialista Brasileiro defende que o Brasil tenha um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Tal medida garantirá maior influência do País no concerto internacional das nações, além de ampliar a democratizar o Conselho, uma vez que, na atualidade, conta com poucos membros permanentes.

Esses princípios determinam a independência nacional, a prevalência dos direitos humanos, a autodeterminação dos povos, a não intervenção, a igualdade entre os Estados, a defesa da paz, a solução pacífica dos conflitos, o repúdio ao terrorismo e ao racismo – inclusive com a vedação a relações diplomáticas com países que pratiquem o apartheid -, o asilo político e a cooperação para o progresso da humanidade.

Os socialistas defendem a adoção de políticas de cooperação internacional pelo desenvolvimento e implementação de políticas migratórias de acolhimento, assistência, proteção e integração às pessoas refugiadas, solicitantes de asilo, apátridas, ou pessoas deslocadas internamente, que foram forçadas a abandonar suas comunidades ou países em decorrência de perseguição política, discriminação, fome, pobreza, violência ou desastres naturais.

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